15a semana

Olá!!! Novidades!!!
Diferente do ultrassom do dia 02, hoje o bebê estava calminho, quase nem quis se mexer. A médica disse que era minha ansiedade: quando meu corpo libera adrenalina, o bebê para de mexer. Estranho, né? Pois é, mas levou um tempinho até a Dra. Araci conseguir enxergar se seria Davi ou Juliana. Mexeu aqui, mexeu ali, deitei de lado pra cá e deitei de lado pra lá. Nada dele descruzar as pernocas. Tossi, ri, a Dra. deu vários tapinhas na barriga e colocou o próprio coração do bebê pra bater bem alto pra ver se ele se mexia e resolvia descruzar as pernas. Nada. De repente, quando eu já pensava que sairia de lá sem saber (e quando eu dissesse que não descruzou as pernas todo mundo ia falar que era menina), a Dra. fala: “Ê moleque da pinta* grande!” Hehehe... Cuidado, heim, meninas, o Davizão vem por aí.
Vou ser mãe do Davi! É, isso mesmo, é um menino, como eu imaginava desde o começo. Descobri hoje e já vim correndo postar, porque não deu para avisar todo mundo, e quem me acompanha por aqui deve saber logo, né?
Pois é... um meninão, de estômago cheio! Bem comilão, que nem a mãe e o pai. Fiquei impressionada com o peso dele. Dia 02/12, quando eu fiz o último ultrassom antes do de hoje, ele pesava 62g. Hoje, está pesando 110g! Eu sei que ainda é bem pequenininho, mas pra mim já é um meninão! Eu tenho esses dois exames gravados em DVD, quando eu conseguir colocar no youtube, diponibilizo aqui no blog. Não sei se alguém, além de mim e do Juliano, terá interesse em assistir, mas vou colocar sim!
Eu fiquei muito feliz pelo Davi por vários motivos, a começar por entender que tenho um instinto materno, porque sempre achei que seria menino. Eu me sentia meio culpada por não “me sentir” grávida quando eu estava grávida e não sabia. Sempre achei que no momento que eu engravidasse, que atrasasse um dia que fosse a menstruação, eu saberia que seria mãe. E não foi isso que aconteceu, muito pelo contrário: eu tinha certeza que eram sintomas de TPM, enquanto já era gravidez mesmo. Só descobri pela sugestão da Soraya de que eu fizesse um exame.
Segundo porque tinha gente jurando que era menina, e eu sou birrenta, queria provar que não era. Ninguém chegou e falou: tenho certeza que é menino. Mas teve muita gente com certeza absoluta que era menina. E, é lógico, eu gostava que as pessoas levassem em consideração meu palpite. É bom lembrar que não existe lenda nenhuma, nem sobre barriga, e nem sobre qualquer outra mandinga. Quem decide é só Deus e pronto. E Deus já me preparava para a notícia de que seria Davi.
Terceiro porque, apesar de Davi “estar na moda”, e muita gente colocar Davi ultimamente em seus bebês, Davi foi um servo de Deus, amado e guerreiro. Venceu um gigante, mesmo sendo bem pequeno. Eu sei que meu Davi vencerá vários gigantes na vida dele, sempre guiado pelo mesmo Deus do rei Davi. Ele vai crescer segundo os ensinamentos de Jesus Cristo e será um grande servo de Deus, tenho certeza disso.
Quarto porque o Juliano ficou muito emocionado. Ele queria um menino, e quando a médica confirmou e eu pude olhar nos olhos do meu marido, os olhos dele estavam lacrimejando. E eu sei que ele está muito feliz com isso, e essa é a minha felicidade. Quando a gente resolveu casar e foi conversar com o pastor Damárcio, ele falou: “Se você quer ser feliz, não case. Se você quer fazer alguém feliz, então case!” – a frase ficou, mas o significado aos poucos eu venho entendendo. Ainda que o sexo do bebê não dependa de mim, ver a alegria do meu marido me preenche, me faz me sentir muito bem e satisfeita!
Quinto porque dizem que o menino é mais apegado à mãe. Penso que isso vai ser o máximo!!!
Sexto porque tanto minha mãe, quanto meu pai ficaram muuuuuito felizes! Vai ser o primeiro neto deles, já que eles só têm a Lívia, com 3 aninhos (que, aliás, se revoltou por não ser menina e disse que não vai brincar e nem cuidar dele... mas se arrependeu e disse que estava feliz por ser menino depois que eu falei que estou levando vários presentes pra ela).
E sétimo porque sábado estou embarcando para São Paulo já sabendo que espero um menino. Não vejo a hora de chegar, matar as saudades de todo mundo e dar a notícia para quem eu ainda não dei e nem leu aqui.
E por hoje é só. Provavelmente, o próximo post virá de terras jundiaienses, regado a muita uva niágara, lanches do Mirim Dog, capeletti do Beira Rio, dobradinha e grão de bico da minha mãe, suco de milho, pão da Adrinanda, coxinha da Tropicana, pastel do Chico e etc.

Sessão presentes:
Bola de pelúcia e carrinho do papai, um CD de trilhas sonoras de filmes para bebês (originalíssimo) da Tia Soraya, um elefantinho da Tia Lorena: tudo hoje!

* é, gente de SP... pinta aqui é isso mesmo. Imagina eu indo pro dermatologista e falando que queria tirar uma pinta das minhas costas... ai ai...
E pro povo daqui de Teresina: pinta, em SP, é “sinal”, como aquele que a Angélica tem na perna. Aquilo, pra mim e pros paulistas é pinta. Se a gente quer falar de pipi, é o masculinho de pinta. Bom, chega de besteira, vai...