terça-feira, 8 de setembro de 2009

Casa nova

Aqui!!! Minha amiga virtual Ivete preparou tudo pra gente ficar num bloguinho mais lindo! Muito obrigada, amada!!!

Fora nosso template novo, a novidade da semana foi que na noite de domingo pra segunda o Davi dormiu das 22h30 às 6h30, de uma vez só!!! Acho que foi a felicidade em saber que a vovó Tere, a tia Lia e a priminha Lívia estão chegando essa semana para paparicá-lo!

Nem preciso contar que estou muito feliz também, né?

O Davi tem sido só risadas. Conversa demais comigo, conta as coisas que ele sente e brinca. Eu mordo a barriga dele e dá-lhe gritos e risos... Aliás, eu coloquei os puxadores do guarda-roupas de leãozinho para enfeitar, sem nunca imaginar o quanto o Davi seria apaixonado por eles. Às vezes ele está deitado para trocar a fralda e de repente eu o vejo olhando para o guarda-roupas, para os leõezinhos e morreeeeendo de rir. Mas mais incrível é como ele ama um patinho amarelo que eu comprei, da Chicco, que a gente chama de "Pato Francisco" - por causa da marca. É o mesmo que uma anestesia com efeito imediato para o choro. É chacoalhar o pato e o Davi parar de chorar.

Outra mania do pequeno é chupar meu dedo. Ele AMA chupar meu dedinho, especialmente quando sai do banho morrendo de sono! Falando em dedo, a chupeta ele não pega de jeito nenhum, mas pelo que parece, o dedo dele está cada dia mais saboroso (não adianta me dar bronca, ele não pega chupeta e eu não vou ficar arrancando o dedo da boca dele - "ah, mas ele vai pegar verme"- se pegar, a gente mata, ué!).

Só estou preocupada porque volto para as faculdades nessa semana. Quinta termina minha licença na Facid e Ceut e, pelo que parece, o contrato não será suspenso em nenhuma das duas. Acho que tem uma turma de contratos me esperando no Ceut e na Facid não sei direito (querem me dar Penal. Já pensou? Eu dando aula de Direito Penal? Sem condições!).

Aliás, tenho outra preocupação: Domingo é mesversário, então na segunda tem pediatra. Até aí, tudo bem, amo saber quanto ele cresceu e engordou. Só que na mesma clínica, tem as vacinas... aquelas mesmas que deram reação no segundo mês (febre de 38,5). Eu sei que é o melhor pra ele, sei mesmo e não abro mão de dar logo na consulta mensal, mas me corta o coração pensar que ficará com dor e febre.

Mas Deus cuida. E sempre cuidará porque é o Deus de ontem, hoje e amanhã!

Davi, com dois meses, conversando com o Pato Francisco

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Amamentação

É, gente, o Davi é alimentado exclusivamente com leite materno. Nem água? Nem água, o leite mata a sede também.
Todo mundo sabe que o leite materno é o alimento completo para o bebê! E para o Davi ele tem um significado especial, já que, por causa da anemia, tem um valor inestimável. A médica (gastropediatra) me explicou que o leite artificial causa uma leve hemorragia no estômago e a anemia pode se agravar. Então, meu leite é essencial pro meu bebê!
Fora isso, tem o vínculo, a satisfação de ver seu filho alimentado exclusivamente por você!
É muito bom amamentar, uma pena quem não conseguiu - ou quem desistiu. É prazeiroso sim!
Verdade que no começo é difícil. No hospital eu já tentei dar o peito pra ele e ele não pegava direito, o que é comum em prematuros.
Mas uma coisa é verdade: só machuca se ele estiver pegando errado. Uma das vezes que eu fui na UTI pra amamentar, o Davi pegou errado e eu não quis tirar, porque, pra mim, naquele momento era "antes pegar errado do que não pegar". Aí, o seio ficou marcado, fiz de tudo pra esconder e não deixar os médicos de lá verem a ferida (não arrancou sangue, ficou como se tivesse um queimado), porque eu tinha medo de não liberarem logo meu filho.
Depois disso, foram várias outras vezes de pega errada, mas eu não desisti: arruma aqui e ali e ele pega certo. Aí, teve uma época que eu sabia que ele pegava certo quando doía. Na hora que ele pegava e dava uma chupada, eu batia em quem tava por perto, geralmente minha mãe. Assim foi o primeiro mês inteiro, até mais um pouco. Só doía na hora de pegar, aí a dor ia passando. Nessa época, cada mamada durava, em média 20 minutos. E meu leite sobrando, vazando por todos os lados...
Quando eu ia tomar banho, mal eu me enxugava e já começava a pingar leite. Era uma correria com sutiã.
Aí, nessa época resolvi ligar para o banco de leite para virar doadora. Tirar, ordenhar, é difícil demais (pra mim), então a solução que arrumei foi usar as conchas de amamentação, onde o leite fica armazenado e ir colocando no vidro. Lavo essas conchas e fervo umas 3 ou 4 vezes por dia.
Gente, essa concha é o que há! Ela é boa pra você não se sujar, é boa para o bico aumentar e ainda dá pra doar o leite! Maravilha!!
Mas dormir à noite com ela, sem chances, incomoda demais. Ai você usa o absorvente para seios.
E nessa de doar para o banco de leite, fui convidada para uma entrevista na Rádio Pioneira daqui de Teresina, durante a semana mundial de amamentação (que foi a primeira semana de agosto). Dei meu testemunho, incentivei e tal e o pessoal do banco de leite me disse que as doações aumentaram muuuito, graças a Deus.
Hoje eu acho que é meu último dia de doação. Não estou mais conseguindo encher um vidro por semana (e eu doava dois e meio) e preciso armazenar leite para o Davi, já que volto a trabalhar daqui dez dias. Cada mamada, hoje, dura no máximo 10 minutos, com exceção das vezes que o Davi dorme mamando, porque aí ele fica com a boca no peito mais de meia hora. Não sinto dor nenhuminha.
E quanto a amamentar em público, realmente, não gosto, mas vou fazer o quê? Não vou deixar o Davi chorar de fome não, então mando ver. O duro é que parece que ele gosta de brincar bem nessas horas, fica tirando a cabeça, olhando pra mim, rindo e depois volta a mamar... e eu pagando peitinho... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Nós!

Oi, gente!
O tempo para escrever aqui está curto, mas não quero abandonar o blog – e não vou. Quero mantê-los atualizados sobre nosso Davi e dar dicas para as minhas amigas futuras mamães, já que a Li (Liciana) me escreveu que é pra eu continuar com dicas... então, independente do que eu coloque nos posts, vou colocando minhas dicas de mãe de primeira viagem para outras de primeira também.
Bom, o Davi, na consulta no dia do seu 3º mesversário, estava pesando 6,200 kg... uma bolinha, meus braços estão o caco... Graças a Deus!
Ontem foi a consagração do pequeno na igreja. Eu não tinha pensado em falar nada, e nem ia, porque não lembro de ser costume os pais falarem. Mas a gente chegou no púlpito e o pastor olhou para o Davi e disse: “Quer dizer então que foi você, Davi, que venceu o gigante?”. Todo mundo riu. Aí, o pastor perguntou se eu tinha alguma coisa para falar. Eu falei que sim, falei que quando escolhemos o nome Davi eu já sabia que durante a sua vida ele venceria muitos gigantes (inclusive tem um post falando sobre isso quando escolhi o nome), mas não imaginava que seria logo em seu nascimento. Falei das circunstâncias que ele nasceu, seu peso e que, para a glória de Deus, ele estava com o peso que está. Aí, comecei a chorar e dizer que não tenho palavras para demonstrar a minha gratidão a Deus pela vida de meu filho. Por fim, agradeci meus amigos presentes, que são minha família aqui no Piauí – e estavam todos lá (ou pelo menos quase todos), independente da religião. Foram a Glicia com o Michel, a Lu com o Renato, Lorena e José G, com seus três meninos: Nicolas, Alec e Théo, Flávio e Ale, Clara com o Segundo, Ângela e Wolber, Fabíola e Zédu com o Eduardinho, Karla e Mesquita com a Louise e mais umas 200 pessoas que prestavam culto a Deus nessa noite. Ah, também foi o Caio, na barriga da Ale e a Julia na barriga da Fabíola... Saímos da igreja e fomos comer no Chopizza, que, apesar do nome, também tem churrasco e comemos um bolinho no fim. Vou por fotos para vocês!

DICAS:
Depois do 100% mamãe do último post, agora vou falar sobre roupinhas.
Quando a gente engravida, a gente fica doida pra comprar tudo de bebê que vê pela frente. Mas... tenha calma. Não por conta do famigerado “perde muito rápido”, mas por conta do que você vai gostar de vestir no seu filho ou não.
Eu, por exemplo, amoooo bodys e macacões. Aqueles conjuntinhos lindos, de blusa combinando com a calça, seriam ótimos se o bebê fosse estátua ou se caminhassem e não precisassem de colo. Porque conjuntinhos, conforme a gente pega o bebê, deixam a barriga à mostra, ficam todo amassados e tirar uma calça, para trocar, é mais difícil do que desabotoar botões do macacão. Aliás, tirar a calça nem é tão difícil, o difícil é colocar de volta certinho e deixar arrumadinha atrás...
Portanto, minha dica é: comprem MACACÕES. Camisetinhas também são boas se você estiver no calor, como eu, que dá pra colocar só com fralda e deixar as perninhas ao ar livre...
Outra coisa: macacões um pouco grande não aparentam que estão largos e deixam o bebê mexer as pernocas com mais facilidade. Então comprem, no mínimo, M.
Portanto, NOTA 10 PARA MACACÕES e NOTA 0 PARA CONJUNTINHOS!
E também, fala sério, são lindos determinados macacões. Olha esse da Puc, pijama do Davi. É lindo demais!!!!!! Embaixo de um pé tem MO e do outro TO. E é cheio de motos!





Algumas fotos da Consagração ontem, 30/08. O Davi será um servo do Senhor!

Obs: está saindo que os posts são de autoria do Juliano porque ele usou minha senha para criar um blog de direito dele. Aí, não sei tirar... hehehe

Obs.2: Mãeeeeeee, tô com saudades (se você continuar lendo aqui). E te amo!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Meu pequeno está crescendo!

O Davi anda “se descobrindo”. Está tão fofo que eu nem sei explicar. Aprendeu a rir (finalmente) e no período da manhã gosta de dar o seu bom dia da melhor forma possível! Ri e mexe as pernas, braços, cabeça, tudo de uma vez! Graças a Deus ele está se desenvolvendo bem e engordando também. Hoje eu percebi que ele descobriu sua mão e está admirado com ela. Se apaixonou pela mão...rsrs
Nesse mês de julho ele teve alguns probleminhas, como a cólica que não dava trégua de jeito nenhum, levou uma mijada caprichada de potó na perninha (para quem não conhece potó é um inseto que tem por aqui, parece uma formiga que voa e tem uma bundinha levantada que balança pra lá e pra cá, e solta uma substância que queima – e feio – a pele) e teve que começar a tomar ferro, com vitamina C, coisa que já deveria estar fazendo faz tempo pela sua prematuridade – mas eu não sabia. Ele esta com anemia e quem detectou fui eu, que sugeri para a médica que eu achava que estava pálido demais. Isso poderia ser evitado se ele tomasse o ferro desde a época certa, logo depois de nascido. Mas, infelizmente (ou não) não pude contar com o pediatra que vinha lhe acompanhando para que fosse verificada essa palidez... porque emergência ele só atende particular. E não atende o celular (que eu consegui com uma mamãe que conheci no consultório, porque ele não deu). Poxa, pagando tão caro no plano de saúde, a gente tinha que encontrar algum médico que não fizesse isso, mas quando a gente precisasse nos ajudaria! E graças a Luciana, amiga desde quando cheguei no Piauí, cuja mãe é pediatra, consegui um acompanhamento maravilhoso para o Davi: passei por uma consulta com a melhor gastropediatra da cidade no mesmo dia que precisei (sendo que eu já tinha marcado consulta assim que foi diagnosticado o refluxo oculto do Davi, mas teria que esperar um mês para ser atendida porque ela é muito cheia) e, logo em seguida, passei pela mãe da Lu, que me atendeu também no mesmo dia que precisei e que pediu um hemograma onde foi detectada uma anemia bem acentuada. Ela e a gastro se assustaram e me disseram: "tem coisas que só a mãe vê e o melhor diagnóstico quem tem é a mãe mesmo". Ninguém achava o Davi pálido, nem o pai, nem minha mãe. Só eu.
Para quem vai ser mãe de primeira viagem, dou uma dica: procurem pediatra MULHER, e de preferência, MÃE. O primeiro pediatra, que foi indicação da Dra. Simone, não acreditava em cólicas em bebês (ele dizia que "não tem anda a ver" esse negócio de cólicas e só passava antiácido para o bebê) e o Davi chorava, se espremia a maior parte do tempo que estava acordado. Mas o pediatra nunca acreditou em mim quando eu dizia que eram cólicas. Foi só eu começar a dar o remedinho que a gastro passou, para gases, e melhorou 90%. Além desse remedinho, iniciei uma dieta sem leite ou quaisquer de seus derivados e carne de boi (eu sei, não sobra muita coisa pra eu comer...rsrs... tudo que é cremoso vai leite) - isso em decorrência do refluxo, que a gastro diz ser fisiológico mas acha melhor manter a medicação. Dizer que ele não tem mais cólicas nenhuma é mentira, mas melhorou demais. E se ele não tivesse chorado tanto, se espremido tanto (tantas vezes eu pedi: “Dr, pelo amor de Deus, me dê algum remedinho para ele parar de fazer essa força!”) , ele também não tinha uma hérnia umbilical tão grande quanto tem e nem teria golfado tanto leite!
Fora esses pequenos probleminhas, que não são nada perto da alegria desse bebê e de sua esperteza, essa noite ele me deu um baile! Dormiu 22h30, como de costume, e acordou 00h, 01h, 02h, 04h, 05h, 06h e daí não dormiu mais. É, ele só não acordou às 3h! Eu fico um caco, mas sei que ele está pior porque eu via que era dor - cólicas. Agora está num sono profundo desde 10h (são 12h15), está tirando o atraso.
Quanto à minha mãe, ela foi embora dia 18, infelizmente. Minha mãe é perfeita, só queria deixar isso registrado... rs. Agora estou com a Reizinha me ajudando. A Reizinha já tinha trabalhado aqui em casa e saiu porque casou e mudou-se para União, uma cidade aqui perto (uns 60 km, eu acho). Liguei pra ela, desesperada e propus que ela ficasse comigo de segunda a sexta. Ela não pode, mas acabamos negociando e ela dorme aqui duas vezes por semana, e fica indo e vindo o resto dos dias. Está saindo caro para mim, mas pelo menos é alguém que eu confio porque sei que ela gosta muito de mim e tem o maior carinho pelo bebê. E eu gosto muito dela.
E como estou criando o Davi? Pagando a língua...rsrs
Ele quer colo? Colo ele tem, o dia inteiro se quiser – meu, do Juliano, da Reizinha. Já falei pra ela: “não quero que ele chore em hipótese alguma e se ele quer colo, sente no sofá e dê colo pra ele!”.
Já sei: “ah, Ana, você esta acostumando mal”. Pode ser. Mas vou explicar as razões:

1º: ser mãe. E mãe de uma criança que ficou na UTI, lutando pela vida, com tubos no nariz e com a mãozinha toda furada. Uma criança que tinha as perninhas quase da grossura do meu dedão e que passou noites sem o carinho da mãe e pai, só ouvindo aquelas sirenes da UTI, naquele ambiente tão pesado.
2º: com 2 meses, a criança não tem desenvolvimento neurológico suficiente para fazer manha, para “manipular” os pais. E, o Davi não é uma criatura maquiavélica que quer colo para mostrar que manda na casa...rs
3º: logo, o que ele menos vai querer é colo, porque vai querer correr, brincar com amiguinhos, etc. Vou aproveitar e dar o colo enquanto ele quiser. Quero curtir cada fase do bebê com tudo o que ele precisa e quer!

Bom, é isso. Amigas que ainda não têm filhos, cuidado com os seguintes dizeres “filho meu vai ser assim ou assado”... eu to pagando...rsrsrsrsrsrs

terça-feira, 7 de julho de 2009

Vamos ficar por aqui!

Eu poderia criar um novo blog contando sobre a vida do Davi, mas resolvi que permanecerei mesmo por aqui. Comecei a imprimir tudo, inclusive os comentários e assim vou fazer até o dia que relatei o parto e tudo mais.
Mais pra frente eu imprimo as atualizações da vida do meu pimpolho.
Ele está bem, engordando e crescendo com a benção do nosso Deus, tornando-se cada dia uma criança mais linda! Terça passada, no pediatra, ele pesou 4,375kg... pra quem saiu do hospital com 1,920kg e ainda não tem 2 meses, vocês devem imaginar o tamanho da minha felicidade!
Minha mãe, disputada a dente pelos três filhos e dois netos, continua aqui. Graças a Deus! Eu sei que você, que lê, deve amar sua mãe. Mas eu tenho que dizer, mesmo porque quero deixar claro isso para determinadas pessoas, minha mãe é a mãe mais amada do mundo!
Ela é amiga ao mesmo tempo que respeita demais minha opinião. Nunca se intromete onde não é chamada e tem um grande amor pelo meu marido. Não fala mal dele, mesmo que ele faça alguma coisa com a qual ela não concorde. Mesmo tendo mais experiências com crianças do que eu, ela cuida do Davi do jeitinho que eu peço, ainda que também não concorde. Ela passa a noite em claro se for preciso pra que eu descanse – e nunca demonstra cansaço. Quantas vezes acordei, nesses dias, com os resmungos do Davi e levantei para ver: lá estava ela, na sala, de pé, conversando com o bebê, tentando fazê-lo dormir. Essa noite mesmo foi assim! Mãe é uma só e a minha é única!
Quanto à criação que ela me deu, como eu disse, foi de amiga. Eu tenho coragem de falar pra ela as coisas que ela faz que eu não concordo e nem por isso ela chora! Ela entende, ou pelo menos tenta entender. Ela não está num pedestal, ela está bem aqui ao meu lado e com muito prazer, ela poderia ficar aqui a vida inteira. Eu não convido minha mãe para vir na minha casa: muito mais, eu imploro para ela vir, eu choro, eu esperneio. E meu marido gosta muito dela, tem um carinho imenso pela minha mãe, mesmo porque ela demonstra um sentimento sincero para ele e não fala coisas que o magoam – se fala, quando percebe pede desculpa e reconhece onde passou dos limites. Ela não dá a entender que sou melhor que ele por ser filha dela, muito pelo contrário!

Desculpe gente, mas tudo isso, além da declaração de amor para minha mãe, era necessário que eu escrevesse. Por questão de desabafo mesmo!

Bom, a respeito de como anda nossa vida, digo que anda bem, que não consigo ficar meia hora longe do meu pitoco e não morrer de saudades! Tenho amamentado muito! Fico mais na sala que no quartinho do bebê, porque amamentar no sofá é mais confortável – e eu gosto de amamentar lá. Já é rotina para o Davi, quando ele resmunga de fome, é só eu pegar o caminho da sala e ele já pára.
Falando em rotina, estou estabelecendo a rotina dele, com os horários de banho e de ir para a cama. Quanto às mamadas não, porque estou amamentando em livre demanda e é só ele querer que ele tem leite. Então, é difícil eu não ter que pedir licença para as visitas para amamentar... ele tem mamado de 12 a 15 vezes por dia! Ele é um bebê calmo enquanto tudo está calmo. Banho, por exemplo, quanto menos gente olhando, mais calmo ele fica. Na hora do sono, quanto menos gente falando ou por perto, mais profundo é o sono.

Falando nisso, tenho que dizer que a gente paga a língua quando temos filho. Eu sempre disse que a criação do meu não teria frescura, ele ia aprender a ficar em ambiente com todo mundo conversando, que eu ia sair logo com ele e tal. Pois é... eu uso demais o livro “A vida do bebê” do Rinaldo Lamare, mesmo porque sou mãe de primeira viagem e não posso ligar 5 vezes por dia para o pediatra, e lá ele ensina que barulhos em excesso causam meio que um “susto” no bebê, que acaba em cólicas devido às contrações no músculo abdominal. E eu tenho que reconhecer: tem tudo a ver mesmo. Bebês pequenininhos se assustam muito fácil, caiu uma colher no chão da cozinha, ele dá um pulo! Então estou neurótica com barulhos. Dei bronca no vizinho porque todo dia ele sai e bate a porta, no lugar de fechá-la, dou bronca to-do san-to dia na Rosário (que cuida da limpeza da minha casa), chamo a atenção do Juliano para o volume da TV e suas conversas... a bronca sobra até pra minha mãe.
Pra vocês terem uma idéia da neura, ontem fui na farmácia comprar fralda, sozinha, lógico, e uma senhora deixou cair um desodorante no chão... olhei com a maior cara feia pra ela, com o pensamento “vai acordar o bebê”... tô doente...rsrs

Fora isso, eu estou louca para ir pra SP, queria que todo mundo conhecesse minha lindeza. Mas não paro de pensar que é egoísmo meu, porque estarei submetendo o Davi a aeroportos internacionais, cheios de pessoas... Ele ainda é muito pequeno pra isso, e até agora só tomou as vacinas do nascimento, nem as de um mês tomou ainda. Fora o frio que ele pegaria lá. Então, resolvi que vou tentar ir em agosto, depois que ele tomar a vacina de meningite. Pra não falar que ele nunca passeou, ele já foi várias vezes no pediatra e semana passada foi em uma lojinha aqui perto de roupa de criança comigo e com a minha mãe. E só!

Bom, outra hora eu volto a contar sobre como estou cuidando dele. O post já está grande demais!
Beijos a todos!

Ele é lindo demais, eu sei!!!!!!!!! rsrs

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quem não chora, não mama!

Minha mãe voltou ontem e eu estou muuuuuito feliz!!!

O Davi, terça passada, já pesou 3,500 kg no pediatra... está engordando, em média, 66g por dia!!

Glória a Deus!

domingo, 14 de junho de 2009

Rapidinho

Não consigo falar, só consigo chorar porque minha mãe foi embora. Nem comer direito eu consigo.





Mas fiquem com uma fotinho do Davi tomando banho no seu aniversário de 1 mês!





Beijos

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Estamos bem!!

Oi, amigos!
Devem imaginar que estou meio sem tempo para nada, né? Pois é, o Davi ocupa quase todo o meu tempo e quando não estou com ele no colo, não paro de pensar nele. De dia não descanso, se consigo deixar o reizinho dormindo sozinho, vou corrigir provas, elaborar provas, fazer isso ou aquilo. Descansar, eu já tentei, mas não consigo dormir de dia. Bom, vamos às notícias!
Ele tem crescido lindamente, fortemente e tem se mostrado um bebê muito bonzinho, quase não chora a não ser pelas cólicas que anda tendo. Dá um aperto no coração!!
De fome, ele não chora, porque antes que ele pense em ficar com fome, lá estou eu! É engraçado porque enquanto toda mãe, nessa fase, torce para o seu filho acordar o menos possível durante a noite, eu fico apavorada se passa mais de duas horas e meia e ele não acorda. Vocês sabem que ele tem que engordar e, por ser prematuro, pode gostar de dormir um pouquinho mais que os bebês a termo. Mas na última consulta ao pediatra, como ele vem engordando, o médico disse que pode deixar ele acordar sozinho durante a noite, mesmo que passe de 3 horas de sono. Assim eu estou fazendo e, graças a Deus, ele tem acordado bem, com fome, mama e capota no sono de novo. Eu acordo três ou quatro vezes por noite, e cada mamada eu levo mais ou menos 1 hora para voltar a dormir (ele mama, eu seguro de pé para arrotar por pelo menos 20 minutos, e se tiver cocô, tem que trocar). Então, devem imaginar que estou dormindo muuuito, né? Para se ter uma idéia, quando ele mama às 7 ou 8 da noite, eu corro tomar banho e dormir. Pois é, to indo dormir 8 horas da noite! Mas 10 horas to acordada de novo para dar o leitinho do pequeno.
Minha mãe ainda está aqui, mas já está com passagem marcada para sábado que vem (dia 13 – aniversário de um mês do Davi). A ida dela me apavora, porque ela tem dormido com o bebê e me acorda quando ele chora. A ajuda dela tem sido tudo pra mim e eu não sei como vou fazer sem ela aqui. Só de pensar, já começo a chorar.
Sorte que tenho amigas aqui pra me ajudar e quero agradecer a ajuda especial da Alessandra, a Tia Ale. Ela tem vindo aqui, mesmo cansada do serviço, só para me fazer companhia e ouvir minhas lamentações. Muito obrigada, Lê!
Também quero agradecer as pessoas que me mandam mensagem por celular, por e-mail por comentários me dando palavras boas. Clarinha, obrigado por compreender a situação, Tales, obrigado pelas orações, agradeça a Sueli, Eliane e Themis também.
Quanto às visitas, o pediatra disse que é para esperar o primeiro mês do pequeno. Continuo achando muito chato isso, mas vou cumprir a risca. A Soraya deu o palpite de eu fazer um dia de apresentação do Davi, lá embaixo, eu chamo todo mundo e apresento... achei legal a idéia, mas ao mesmo tempo não sei se não vai ser ruim para o bebê, que não pode ficar em aglomerado de pessoas. Vamos esperar mais um tempo para decidir. E quando começar visitas também, vou ter que dormir um pouquinho menos, né, porque quem vai vir antes de 8? rsrsrs
Enquanto isso, continuo aqui feliz por ser mãe, apavorada com a ida da minha mãe para Jundiaí, curtindo o prazer da amamentação (é, gente, mesmo com dor é prazeroso!!) e agradecendo a Deus esse presente lindo que é o Davizinho!!
Beijos a todos.

sábado, 23 de maio de 2009

Senta que lá vem a história...


Como eu previa, ficou uma novela. Se você agüentar ler tudo, tentei dividir em “capítulos”, ou assuntos que estive envolvida nesses dias – os dias mais importantes da minha vida, que Deus se manifestou em cada momento, de uma forma maravilhosa.

Relato do parto
Na noite de terça para quarta (12 para 13 de maio), dormi tranquila mas apreensiva. Sabia que o melhor para o bebê ainda seria esperar pelo menos mais uma semana, mas já tinha certeza que, diante de toda situação, o ideal seria o Davi nascer mesmo na quarta. Tudo preparado, malas arrumadas, e a esperança, do fundo do coração, que o ultrassom apresentasse o percentual máximo de erro e, no lugar do 2,350 kg de segunda-feira, o bebê estaria pesando mais de 2,500 kg. Essa foi a minha única preocupação. Estranho porque qualquer pessoa que fosse passar por uma cirurgia estaria um pouco preocupada com ela, mas nesse momento, a cesárea em si não tinha a menor importância.
O hospital escolhido para o Davi nascer, tanto pela obstetra, a Dra. Simone, quanto por mim mesma, após me certificar que a UTI neonatal era completa, foi a Clínica Santa Fé, aqui em Teresina.
Lá chegamos pontualmente às 7 da manhã: Juliano, eu, mãe e Cesar. As suítes que queríamos, a Brilhante ou Diamante, conhecidas pelo luxo e estrutura para comemorações (o tal mijo do bebê que já comentei), estavam ocupadas. Optamos, então, pela suíte Ametista, com decoração para meninos, muito bonitinha. Tem uma sala de visitas com frigobar e ar condicionado e depois o quarto, grande, com a cama e um sofá cama. E a escolha foi acertada, tenho certeza disso.
Da recepção, já passei pela salinha próxima para colocar o tal avental do bumbum de fora e fui de cadeira de rodas para o centro cirúrgico. O Cesar (meu irmão que me deu tanta segurança e conforto em todos os momentos) entrou também por outra porta para colocar sua roupa e o Juliano chegou até a abrir mão de assistir o parto para que eu tivesse meu irmão médico ao lado. Mas isso não me deixou tranqüila e esperei a Dra. Simone aparecer para que ela autorizasse a entrada do Ju também. Ela autorizou e antes que eu me esqueça, é bom dizer que, no que dependeu de minha obstetra, tive o parto mais humanizado possível. Não foi normal, como eu desejei, mas não questionei, qualquer hora que fosse, a opção pela cesárea: índice de líquido amniótico por volta de 3,0, pressão arterial instável, placenta madura, dupla circular de cordão, restrição de crescimento intra-uterino do meu filho – pra mim o suficiente para nem lembrar do tão sonhado parto normal. Graças a Deus confiei nas mãos da médica que se tornou outra irmã, sem qualquer vínculo sanguíneo ou relação além de consultório-paciente.
Voltando à entrada no centro cirúrgico, depois de ter, na sala de espera, tanto meu marido quanto meu irmão, bem como minha mãe bem na porta do lado de fora, fiquei aguardando por uma meia hora, muito anciosa – e nervosa. Eu sabia que era a próxima, quando alguém avisou que outra grávida entraria na minha frente por estar com dor. Tudo bem, a gente espera... e se diverte com o fato do Juliano colocar o pé da roupa cirúrgica na cabeça e a toca no pé...
Não lembro a hora que eu fui chamada para a sala de cirurgia, lembro só de me sentar na cama receber pedidos para relaxar, para que a anestesia fosse aplicada, comigo sentada. Lembro de pegarem o acesso no meu pulso e do mesmo ser bem mais dolorido que a própria anestesia em si.
Deitei. A anestesista me pediu para levantar a perna. Não consegui. Ela se virou para a Dra. Simone e disse: “ela não sente mais nada”. E senti como se uma caneta riscasse minha barriga: “sentiu alguma coisa?”, perguntou a anestesista. Respondi que havia apenas sentido que mexeram, mas nenhuma dor. Perguntei se já havia começado e ela respondeu que começaria em 5 minutos... mas não sou tão boba, eu estava sentindo mexerem dentro de mim! Nada de dor, mas eu sentia.
De repente, ouvi da Dra. Simone: “pronto, olha o seu bebezinho!”... e um choro tão forte, tão forte, que parece que não era do bebê e sim meu: eu nunca senti aquilo na minha vida... um desespero de alegria, uma segurança tão grande, inexplicável. Perguntei para o Juliano: “estão batendo nele ou ele chorou sozinho?” – mais tranqüilizante foi a resposta: “ele está chorando sozinho”...
Diferente do que eu pensava, não me preocupava em ver logo o meu filho, como a gente sempre viu nos filmes, ou como sempre imaginei que fosse. Eu ouviria só o choro por horas... não me passava pela cabeça “por que não trazem meu filho para eu ver?”... eu ouvia o choro e sabia que ele estava lá, saudável. Eu olhava para a cara do Juliano, que olhava embasbacado o bebê.
Pra completar, trouxeram meu filhinho. Lindo, na hora que chegou perto de mim, parou com o choro. Dentro de mim, eu não sentia simplesmente emoção! Fisiologicamente falando, eu não sei o que acontecia no meu coração, eu não sei o que acontecia comigo. Eu sei que eu nunca imaginava sentir algo tão forte. Pouco tempo ele ficou comigo e depois disso, nada do que me falavam eu processava direito. Não lembro de sair da sala de parto, lembro só de estar deitada no corredor onde fiquei esperando alguma coisa.

Infelizmente o ultrasson não foi preciso quanto ao peso do Davi... mas não por ter medido menos e sim mais. No lugar dos 2,235kg, era 2,090 kg.

Alguém veio e me disse que o bebê iria para o quarto comigo. Outra hora alguém me disse que ele iria para a UTI em razão de um desconforto respiratório, que ele estava cansadinho e gemendo. Desconforto respiratório com aquele choro? Não era possível, mas não questionei, afinal, eu sabia que meu bebê estava bem. E quando ele sairia da UTI? Alguém, no corredor, me disse que no mesmo dia. Outra pessoa me disse: “amanhã”. Mais tarde, no quarto, a pediatra que o recebeu, sem meias palavras, não hesitou: “ah, vai demorar ainda... amanhã? Sem chances...”

No mesmo dia que ele nasceu, eu não consegui levantar da cama. O Cesar e o Juliano foram para a UTI e não m esconderam que o bebê estava em uma situação que poderia me assustar: com acesso naquele bracinho tão pequeno, com oxigênio no narizinho e sonda na boca. Mas uma coisa eu já tinha digerido: o bebê poderia ficar lá o tempo que fosse, desde que fosse para o seu bem. A minha recuperação ia bem.
Quinta-feira cedo, começou uma dor de cabeça estranha na hora que levantei para ir ao banheiro. À tarde, a dor tinha aumentado, mas fui para a UTI de cadeira de rodas, mesmo com dor, e vi meu pequeno dentro daquele berço aquecido, sem o oxigênio no nariz mas com a cuba na cabeça, tipo de um balão, além da sonda de alimento e do bracinho todo furado. Quinta à noite, novamente no horário de visita, fui lá ver meu bebezinho e pude pegar na sua mãozinha, além de conversar com ele. A dor na cabeça, mais forte...
Para a minha surpresa, o neonatologista de plantão na UTI mandou a enfermeira colocar o Davi no meu peito. Tudo era novo, nem eu esperava que seria assim, e pouco ele sugou – eu também ainda não tinha leite suficiente.
Principalmente na noite de quinta, a dor na cabeça estava insuportável, mas por incrível que pareça, quando eu entrava na UTI, mesmo com todos aqueles barulhos de aparelhos disparando (tinha mais ou menos outras 5 crianças internadas por lá), eu não lembrava da dor. Na hora que eu saía, tudo voltava, eu não parecia um ser humano e sim um bicho. Assim eu me sentia. E incompetente por não poder cuidar de meu bebê como eu queria. Era só chegar no quarto para ter crise de choro, nervosismo, desespero.

Sexta não foi diferente. Enquanto eu estava deitada, eu conseguia falar, eu conseguia pensar. Nos horários da visita ao bebê eu estava lá, mesmo com dor, esperando para ver meu pequeno. Ficava ao ladinho dele enquanto eu conseguia. E a dor, cada hora pior – eu chegava a ter alucinações. No quarto, eu ficava o tempo todo deitada, porque era só levantar para a dor voltar, cada vez mais intensa. Mas que dor é essa, Ana? É a dor da “cefaléia pós raquianestesia” - passa quando estamos deitados.
Aliás, na sexta cedo, quando fui ver o Davi e, mesmo medicada pela anestesista, passei muito mal, achei que eu ia desmaiar com meu filho no colo – deu tempo de chamar a enfermeira e puxar um balde de lixo para eu vomitar. Fiquei muito feliz em não ver mais meu bebê naquela caminha fechada, ele estava no berço aquecido, ainda com a sonda de alimentação mas sem oxigênio, na sala de médio risco. Pena não ter curtido mais esse momento que meu bebê estava vencendo mais uma fase! Saí de lá suando frio e muito mal – me sentindo um bicho de novo.
Cheguei no quarto, com o Juliano empurrando a cadeira de rodas, deitei e, mesmo daquele jeito, ninguém iria me impedir de ir de novo para a UTI às 3 da tarde. A pediatra e anestesista passaram no quarto e disseram que à tarde eu não poderia ir por causa do estado que eu estava. Mas esperei ansiosamente o horário chegar, e fui. Fiquei pouco tempo, mas não perdi a chance de estar perto do meu pequeno. À noite, voltei e amamentei “do jeito que deu”.
No sábado, acordei cedo como de costume no hospital, tomei banho com a ajuda da minha mãe – só eu sei o quanto essa mulher é forte e me passou segurança durante todo o tempo. Eu não tenho como explicar o amor que tenho pela minha mãe e o que ela demonstra por mim. Voltando ao sábado, tomei banho, e estava engasgada com o meu “fracasso” quanto àquela dor alucinante. A Dra. Simone chegou para me examinar, nem mexeu no meu curativo pois disse que estava tudo bem – e realmente, eu nem me lembrava mais de cesárea – e ficou assustada com o meu desespero. Disse que iria me manter internada, mas que o plano de saúde poderia não autorizar a permanência. Eu disse que quanto a isso não haveria problema, se fosse o caso, a gente pagaria a diária da internação. Sábado à tarde, depois de mais algumas doses de corticóide e morfina, além da medicação da anestesista, a dor começou a melhorar. Aqui eu já nem ligava para o horário de visita na UTI, afinal, a mãe que amamenta tem livre acesso, a qualquer hora – e ainda que fosse pouco, eu amamentava! Fui de manhã, fui à tarde, fui à noite e, quando foi por perto de 23 horas, senti leite pingar do meu peito e liguei correndo para a UTI pedindo para ir amamentar... o máximo que eu levaria era um “não” e resolvi arriscar... deu certo, lá fui eu! Mamando ou não mamando, o importante era estar perto dele. Voltei para o quarto mais de uma da manhã (e a minha mãe me esperando do lado de fora da UTI desde a hora que eu entrei – a UTI é bem longe da suíte). Antes que eu me esqueça, tenho uma dica: quando você for para a maternidade, leve camisola de alcinha, é bem mais fácil para amamentar, especialmente se você for mãe de primeira viagem. E leve umas 4, no mínimo!
Domingo cedo lá estava a Dra. Simone, trocando meu curativo e eu nem senti nada. Ela disse que me daria alta, mas que verificaria a respeito da alta do Davi – para ela, foi incompreensível a permanência do bebê na UTI tanto tempo – “excesso de precaução”, foi o que ela disse.
Saiu, ligou para os médicos da UTI neo natal e voltou com a notícia que os dois sairiam no domingo mesmo. Meu Deus, que felicidade! Fui amamentar e nem perguntei nada, com medo de que alguém me jogasse um balde de água fria! Lá pela 1 da tarde, quando eu me preparava para ir para a UTI de novo, alguém especial entrou na suíte e, pelos olhos da minha mãe, eu vi que era meu filho, de surpresa, que chegava! Junto com ele, veio o certificado de vitória... não consegui parar de chorar (o choro fazia triplicar a dor porque aumentava a pressão na cabeça)!
Quando estava entrando em casa, a única frase que consegui dizer foi: “não tenho como expressar o tamanho da minha gratidão a Deus”. E cada dia eu tenho mais certeza disso!
Aliás, penso nisso e choro!

Quanto à cesárea
Por outro lado, quanto à cesárea, realmente, tudo o que diziam é verdade: parece um atropelamento de caminhão. Na quarta eu não senti muitas dores porque ainda estava com a sonda e fiquei deitada. Na quinta, logo cedo, fui no banheiro e... que dor! Lembrei tudo o que eu li sobre a recuperação dolorida da cirurgia, que tanta gente falava.
Mas acho que a dor de cabeça tão forte fez eu minimizar qualquer dor da cirurgia. Sem tirar o mérito, é claro, da Dra. Simone, que não só conquistou o respeito da paciente, mas de toda a minha família... minha mãe virou fã dela! Eu já poderia tirar o curativo na sexta agora, mas resolvi deixar para terça, dia que levarei o Davi no pediatra de novo – que tem consultório do lado do dela.
Não senti os famosos gases, mas também não confiei na dieta das nutricionistas do hospital. Onde já se viu mandar suco natural de maracujá para alguém que quer evitar gases? Maracujá, pelo que eu sei, é ácido e cairia como uma bomba em um estômago que não estava muito adaptado à comida – tinha o jejum para a cirurgia e mais o tempo depois que você não pode comer nada. Aliás, diminuí e muito a comida porque deitada era fácil engasgar e se eu tossisse, como tentei uma vez, parecia que tudo estava se rompendo, estourando mesmo. Escorria lágrimas dos meus olhos se eu meio que engasgava, mas eu não tossia.
Quanto a conversar, conversei sim, não o tanto que eu queria, mas falei com as pessoas que me visitavam.
A dica que eu dou para gases, portanto, e não confiar na dieta do hospital. Se eu tinha sede, preferia água mesmo. Pra vocês terem uma idéia, dois dias depois, quando eu saí da dieta líquida, veio salada de repolho de almoço. Fala sério, repolho evita gases desde quando?

Quanto aos amigos
Muita gente foi me visitar no hospital, mesmo sabendo (ou pelo menos desconfiando) que não veriam o Davi. A Dra. Simone comentou que ficou impressionada, porque muita gente perguntava sobre mim e o Davi por onde ela ia – e ela sabe que eu não sou do Piauí.
A Alessandra, a Karla, a Anjinha, por exemplo, foram amigas que me ajudaram até a tomar banho! É muito bom se sentir querida a hora que seja, especialmente nesses dias...

O apoio espiritual
Na segunda-feira, quando eu liguei aos prantos para a minha mãe, ela entrou em contato com o pastor da igreja que eu cresci em Jundiaí, a Igreja Batista do Redentor, e pediu orações. Na terça, reuniram-se para isso! Oraram pela minha vida e do Davi. Na quarta, oraram de novo, eu soube.
A Silviane (do blog As Cores no Sul), pernambucana que vive no Rio Grande do Sul, por quem tenho uma grande amizade virtual desde antes de eu vir pro Piauí (e dela ir pro Sul), amizade, aliás, que começou enquanto ela se preparava para casar, também pediu orações em seu blog e recebi apoio de muitas amigas suas por aqui. Nem sei como agradecer, amiga!
Fora essas orações lá de Jundiaí, de Porto Alegre e outros lugares das amigas da Silviane, tive orações de toda parte do mundo. É verdade! Principalmente durante o meu repouso, eu não saía do Orkut, de uma comunidade chamada “Gravidez: caminho de um sonho”, com mais de 30 mil membros. Lá fiz várias amigas grávidas, ex-grávidas e tentantes, e nosso assunto preferido, principalmente durante as tardes, era comida. Fora a comida, tinha os clipes da Stefhany. Na parte séria, aprendi demais com as informações da comunidade, a dona (que também se chama Ana) é expert no assunto, e as pessoas que comigo convivem ficavam impressionadas com tudo o que eu já estava sabendo sobre gravidez! Tanta coisa! Eu lia depoimentos de um monte de grávidas na mesma situação que eu, com os mesmos problemas, mesmas aflições, enfim, um universo único e tão parecido.
Quando eu soube que o parto seria antecipado, informei a Ana (dona da comunidade), mais algumas grávidas próximas e a notícia se espalhou. Abriram um tópico de orações para a “Ana do Davi”, onde cada um colocava sua oração ou continuava a oração de quem tinha colocado anteriormente. Também tinha outro tópico onde as pessoas deixavam recados pra mim, na minha “casinha”. Algumas me deram o celular e foi por onde eu avisei do nascimento do Davi e por onde eu pedi que continuassem em oração. Elas continuaram. Todas oravam com o mesmo coração: todas que são grávidas, me entendiam, ou todas queriam ser grávidas, também sentiam minha preocupação ou todas são mães, e oração de uma mãe... bom, nem preciso explicar o que a oração de uma mãe significa, né?
Para se ter uma idéia de como Deus ouve a oração de um coração sincero, como essas orações tocaram o coração de Deus, no sábado, com dificuldade, pedi para a Ana e na própria comunidade que continuassem em oração pela indecisão da alta do Davi e pelas minhas dores. Elas continuaram. Domingo cedo, sem qualquer previsão de alguma resposta boa, como eu já disse, veio a surpresa da nossa alta! Eu consegui deixar um recado para a dona avisar a todas o poder da oração delas.
Glória a Deus por ter colocado no meu caminho pessoas que intercederam pela gente!

Dra. Simone
Por indicação da minha amiga Lorena, logo que eu cheguei aqui no Piauí procurei uma ginecologista e fui ao seu consultório. Ela é uma mulher linda, magrinha, elegantérrima, chique mesmo, sabe? Sempre muito séria e te fala com uma segurança assustadora. Também não fala “meias palavras” quando tem que dar a bronca ou passar o recado. Antes de engravidar, ela me dizia: “está esperando o que mesmo?”.. eu ria, meio sem graça. Ela dizia: “o tempo está passando, viu”... Ela me passou o Cerazetti como anticoncepcional, que além de fraco, me fez parar de menstruar e eu sempre achei isso o máximo, mas não nego que ficava receosa. Ela fazia questão de me tranqüilizar: “se você se dá bem com esse remédio, não pare, ele é ótimo!”. Ela me convenceu que meus óvulos permaneciam novos, porque eu não ovulava e eu sempre confiei nisso. Em abril do ano passado fui até o seu consultório e disse que estava pensando em engravidar até 2009. Ela passou a vacina de rubéola e alguns exames. A vacina eu tomei, mas nem todos os exames eu fiz, nem nego... fiz os de sangue e estavam todos normais. Eu perguntei: “Dra., faz 8 anos que tomo anticoncepcional, se eu quiser engravidar em janeiro do ano que vem, por exemplo, quando eu devo parar?”. Ela me respondia: em janeiro do ano que vem. Eu tentava argumentar: “mas...” Ela já tratava de responder: “Depois que você parar o remédio, só Deus é que sabe quando você engravida. Pode ser neste mês ou pode levar um ano, mas parou o remédio você já pode engravidar.”
Algumas vezes ela tinha me dito que me achava disciplinada demais por não ter engravidado com mais de 7 anos de casada. “Disciplinada eu? Mal sabe ela quantas vezes tomei o remédio bem depois do horário!”, eu pensava. Isso pra mim significava que talvez eu não teria tanta facilidade em engravidar quanto ela dizia. Assim, como eu havia tomado a vacina da rubéola no fim de abril, eu precisava esperar 3 meses para parar o anticoncepcional – seria no fim de julho. Eu achava que levaria, pelo menos, uns três meses para que desse certo uma gravidez, tomei a cartela do remédio até o fim, que foi no fim de agosto. Dia 30/08, fiquei menstruada. Primeira e última vez depois do remédio! “Ela tinha razão”, foi o que eu pensei quando soube do resultado. Na primeira consulta do pré-natal, comentei da rapidez e de que ela havia acertado, mas não deixei de falar sobre a disciplina: “Dra., quando a sra. disse que eu era disciplinada, eu tive certeza que não seria tão fácil engravidar, porque algumas vezes eu não tomei o remédio na hora certa...”. Ela respondeu: “eu disse que você era disciplinada porque com todo esse tempo de casada nunca havia cedido à pressão por engravidar...”
E durante toda a gravidez lá estava eu, mês em mês fazendo tantos ultrassons e tantas medidas. Ela sempre me passando segurança, inclusive no episódio do refrigerante... eu morria de vontade de tomar, mas todo mundo contra. Ela me disse: “tome refrigerante porque vai ser muito pior você passar essa vontade do que tomar logo”. Quando apareceu o US falando da incisura bilateral, ela explicou o que era (umas 5 vezes pra eu entender), e mais uma vez nos tranqüilizou. Nunca reclamou do meu peso, apesar de ficar assustada no aumento do sétimo para o oitavo mês. Quando eu tive a dor do estômago com contrações, a Dra. Araci (médica que sempre fazia meus US) ligou imediatamente para ela que mandou eu ir para a Clínica (onde o Davi nasceu). Ela estava em uma cirurgia, em outro hospital, como eu já falei, e assim que deu foi me ver e, mais uma vez, me tranqüilizou ao extremo só cobrando repouso. Passou os remédios corretos e já me disse que era para ficar tranqüila mas não contar que minha gravidez passasse de 37 semanas. Disse o que poderia ter acontecido com o líquido amniótico, e comecei minha peregrinação em ultrassons semanais. No ultrasson triste do dia 11/05, mais uma vez a Dra. Araci ligou pra ela e quando falou que o líquido estava em 3, deu para ouvir: “QUANTO?”. Mas é claro que, chegando no consultório dela, a calma em pessoa estava lá dizendo que estava tudo sob controle mas que o parto seria na quarta. Explicou tudo como seria.
O que eu sei é que hoje eu tenho vontade de dar um abraço tão grande nela a ponto de quebrar seus ossos... hehe. Ela foi demais, foi humana, controlada, me deu um conforto durante toda a gravidez que dificilmente encontramos em médicos que ficam insensíveis com tudo o que trabalham no dia-a-dia. E não sei se eu já falei, mas ela é extremamente inteligente, eu sei que ela sempre foi a primeira da turma dela na faculdade.
Mais uma prova que Deus me ama foi colocar a Dra. Simone na minha vida aqui no Piauí.

A anestesista
Acho que todos souberam que, mesmo depois que cheguei em casa, a dor de cabeça não sarou. No domingo, havia melhorado, mas na segunda aumentou. Como o Cesar estava aqui em casa, me deu outra injeção de corticóide e me passou Tylenol. Passava na hora, mas logo depois, voltava.
Quinta-feira (21/05), ou seja, 8 dias após o parto, eu já estava no limite, não agüentava mais, definitivamente.
Agora vamos falar da anestesista.
Eu não quero colocar o nome dela para não tomar processo nas costas, mas pense no oposto da Dra. Simone? Para ela, foi tudo muito simples, muito fácil. Quando eu senti as dores de cabeça não controladas pelos remédios que a Dra. Simone tinha passado, ela foi chamada, olhou para a minha cara, não passou mais de 2 minutos no meu quarto e foi embora. Nunca mais voltou saber como eu estava. Mandou me dar 3 soros correndo rápido, mais corticóide, anestésico, e “tomar suco”. Nessa altura, eu já sabia da possibilidade de um tampão, que fazem com o meu próprio sangue e injetam no mesmo buraquinho da anestesia – acho que tampa o vazamento do líquido que dava a dor de cabeça. Quem fez falava que é o mesmo que tirar com a mão a dor. Uma professora que trabalha com o Juliano disse que sentiu a dor, entrou no centro cirúrgico de maca, fez o tampão e saiu de mão dada com o anestesista que era amigo dela. Outra pessoa contou a mesma experiência lá na comunidade de gravidez na “minha casinha”. E eu com a dor já há 8 dias, liguei para a Clínica, por sugestão da Dra. Simone que encontrei quando levei o Davi no pediatra, e consegui falar com a anestesista. Eu pedi: “Dra., pelo amor de Deus, eu não agüento mais, tô tendo alucinações de dor, não consigo cuidar do meu filho, me ajuda!”. Ela respondeu: “vou te passar mais um remédio, espera que daqui a pouco eu te ligo porque estão me chamando lá fora...”. Na hora eu falei: “Dra, não existe remédio que cure, por favor, me faça o tampão!”. Pra quê? Ela ficou enfezada, me perguntou quem havia me falado da possibilidade do tampão (como se fosse algo proibido de eu saber), eu respondi que conhecia uma pessoa que tinha passado por isso e ela disse que este procedimento só é feito em último caso. Eu falei, chorando: “Dra, qual é o último caso? Estou com dor há 8 dias, quase batendo a cabeça na parede, vomitando de dor, tendo alucinação...” Ela não respondeu, quis desligar o telefone e disse que ligaria passando um remedinho. Uma hora depois ela ligou e disse “você não deveria ter tido alta da sua médica se estava com dor”. Eu expliquei que, no domingo, a dor havia melhorado, parecia que ia sarar, mas na segunda ela voltou com muita força. Ela disse: “pois eu vou te passar um remédio para dor de cabeça e um calmante para você dormir, já que está tendo dificuldade”. Eu falei que não tinha dificuldade para dormir, não, que o problema sempre foi ficar em pé e não deitada. Perguntei se era remédio controlado e ela disse que sim, era receita azul e que eu pedisse para alguém passar na clínica pegar a receita. Perguntei o nome do remédio para a dor de cabeça (o que não era controlado) e me liguei que era o mesmo que a Dra. Simone tinha sugerido na noite anterior. Resolvi, então, por minha conta, comprar só esse de dor de cabeça e nada de remédio controlado. Eu estou amamentando! Não vou tomar tarja preta! O Juliano pegou a receita e quando chegou na farmácia me ligou perguntando se eu ia tomar o controlado ou não. Respondi que não. E estou no terceiro e último dia do remédio pra dor sem dificuldade para dormir.
Sabe, eu penso que o médico deve se preocupar em tirar a dor do seu paciente. Era só isso que eu pedia dela. Tudo o que ela me pediu, no dia da cirurgia, eu fiz. Relaxei, não me mexi, e nem critiquei a mentira que contou a respeito da cirurgia começar 5 minutos depois quando, na verdade, o Davi já estava nascendo. Por que seria tão difícil ela tentar minimizar minha dor de alguma forma que não fosse através dos mesmos remédios que eu já havia tomado e não tinha funcionado? Até morfina eu tomei, ela sabia disso! Por causa dessa dor, sei que saí do hospital muito mais inchada do que quando entrei. Não sou médica, não sei os riscos do procedimento, mas sei que sofri demais com a dor. Penso que eu merecia o tampão. Mas talvez fosse trabalhoso demais, bem mais fácil mandar aplicar um sorinho na veia... veia, aliás, que eu não tinha mais. Todas já haviam estourado: 4 picadas na mão esquerda, duas no braço esquerdo. Mesma coisa do lado direito. Se a última que haviam conseguido (no meio do braço direito) estourasse, acho que iam pegar no meu pé! E quando a enfermeira foi tirar o soro para eu ir embora, adivinha? Tinha estourado, meu braço estava inchado, parecia o braço do Popeye. Mas graças a Deus não precisou mais nenhum acesso. Hoje (23/05) eu sinto uma pequena dor, mas suportável e espero em Deus que a cefaléia não volte. Resultado do remédio dela? Não, resultado do remédio da Dra. Simone, porque eu só tomei porque confiava na minha obstetra.

Uma dica que dou a quem for passar por isso: primeiro, peça outro tipo de anestesia que não a raqui. Minhas amigas que viram meu estado já se convenceram disso. Se não tiver jeito, pergunte, antes da aplicação da anestesia, se o médico fará um tampão caso apareça dor. E pegue referencias sobre o anestesista... eu nunca me preocupei com isso, sabia que tinha um de plantão lá e seria ele mesmo. Vocês devem ter percebido que levei um tratamento cinco estrelas, né?

O Davi em casa
Amanhã faz uma semana que ele chegou. Está lindo de morrer! Terça-feira foi o primeiro passeio dele, até o pediatra que a Dra. Simone indicou, ele é bastante conhecido por tratar de recém nascidos. O nosso pequeno foi examinado, pesado, medido. No domingo, tinha saído do hospital com 1,930 kg e no consultório já pesou 1,980 kg. O médico disse que tomaria esse peso como ponto de partida porque as balanças poderiam ser diferentes! Em todos os exames que fez com o pequeno (até colocar para andar ele colocou), ele chegou à conclusão de que é uma criança muito esperta e saudável, só precisa mesmo ganhar peso. O Davi não pode ficar mais de três horas sem mamar – essa parte é difícil, porque quando ele mama demais, tem um pouco mais de sono e é muito chato acordá-lo.
A orientação que ele me deu que está sendo bastante difícil é a de não permitir visitas – de jeito nenhum. Primeiro porque ele é muito pequeno e segundo porque ele não tem nenhuma vacina e terá que esperar mais um pouquinho para tomá-las. Eu fico constrangida, não sei o que fazer, como vou sair falando para as pessoas que querem demonstrar carinho que não verão o pequeno? Graças a Deus, os poucos que eu falei compreenderam, espero, de coração, que não fiquem chateados.
Estou fazendo uma lista das pessoas que me ligam e querem vir para poder avisar no dia que o médico liberar. Alguns eu consigo atender, outros não, porque estou amamentando ou fazendo o Davi dormir, ou deitada para evitar a volta da dor de cabeça... Vou ligar um por um, pedir desculpa mais uma vez e dizer que ficaria muito feliz com a visita. As lembrancinhas que fiz com tanto carinho já coloquei tudo dentro de sacos e estão guardadinhas. Espero distribuir todas!
As consultas no pediatra são semanais, e recebi muitas recomendações. Entre elas, o médico disse que minha função deveria se limitar a amamentar e dar o bebê para alguém segurar até para arrotar e deitar imediatamente, porque o meu leite tem um valor inestimável para o Davi. Também mandou eu tomar 5 litros de líquido por dia. É claro que não me limito a amamentar, eu gosto de trocar o bebê, gosto de segurar para arrotar, gosto de ficar só olhando a carinha dele. De dia, não tenho dormido não, e à noite... bom, digamos que à noite eu não durmo o tanto que eu dormia, mas vale a pena acordar de 2 em 2 horas se ele não mamar demais e de 3 em 3 se mamar bem. Minha mãe ainda está aqui (meu irmão e pai foram embora na quarta) e ela tem feito muito por mim e pelo bebê... nunca vou conseguir retribuir... ela cuida dos dois com todas as forças dela, com todo o amor que hoje eu consigo compreender o tamanho. Minha mãe é uma mulher forte demais! Tudo o que eu quero é ser como ela (tô chorando...). Não admito que alguém duvide do amor que muita gente tem por ela, especialmente seus filhos. Eu sei que tenho procuração para falar pelos meus irmãos e pela minha sobrinha, além do próprio Davi que várias vezes só para de chorar no colo dela.


Bom gente, sei que escrevi demais, mas não tinha como ser mais resumido. Tomara que alguém tenha paciência para ler tudo!
Beijos a todos!

sábado, 16 de maio de 2009

NOTICIAS:

LEIAM O POST DEBAIXO E QUEM TEM CORAGEM DE ASSISTIR O PARTO, CONSEGUI COLOCAR NO YOUTUBE: A CHEGADA DO PEQUENO DO DAVI

ANA

http://www.youtube.com/watch?v=YWWYpXIuLfU&feature=channel_page
Sou irmao da Ana, apesar de nao estar em teresina estou acompanhando tudo...
O davi nasceu na quarta feira (13/05/2009) o parto correu tudo bem, ele nasceu com 2,090 Kg e 45 Cm...

Ele ainda esta na encubadora, mas ja esta respirando sem a mascara de oxigenio, a ana ja esta no quarto e passa bem... Os dois devem estar em casa amanha...

Por enquanto agradeço no lugar dela pelas msgs de apoio, acho que ainda essa semana ela mesma escreve para nós!!!


PS
eu ana, to digitando deitada pq depois eu conto e o 
davi ainda esta na uti, so em observacao. continuem orando... nao sei qdo sera nossa alta.

segunda-feira, 11 de maio de 2009







Oi!

Eu fui muito animada para fazer o ultrassom hoje cedo porque eu tinha certeza que meu líquido amniótico tinha aumentado e que o bebê estava bem mais gordinho. Eu estou bem e pesada!

Mas, amigos, infelizmente, não posso dar essa notícia.


O meu ILA está em 3,8, isso significa que estou com oligodramnia severa e de uma semana pra cá o Davi engordou apenas 35g, quando o certo era de 25g a 35g por dia. A médica que fazia o US na mesma hora ligou para a Dra. Simone, comunicou tudo e tentou me tranquilizar. Disse que o bebê esta todo formadinho e muito bem, que ela não acredita que ele vá para a UTI, mas que ele deve nascer hoje ou amanhã – “ele tem que engordar no peito”, foi o que ela disse. Justo nesse exame fui sozinha com meu carro, tanta era a certeza de que tudo estava melhor! O Juliano tinha audiência e eu dei o maior apoio para ele não faltar! Saí quase sem chão da sala de US, entrei no elevador contando para o Juliano pelo celular e chorando muito. Uma senhora que estava no elevador começou a me abraçar e queria me levar pra casa. Agradeci, mas peguei meu carro e vim embora. Liguei pro Cesar no caminho, chorando ainda, e ele falou que viria hoje pra cá. Liguei pra minha mãe, eu chorando aqui e ela lá, sem saber o que fazer.

À tarde, fui na consulta com a Dra. Simone e ela me tranquilizou também, porque o doppler está tudo normal e é o que importa. Marcou meu parto para quarta-feira, mas graças a Deus o meu irmão, o Cesar, está chegando hoje 23h40 e minha mãe amanhã logo cedo.

Não quero que ninguém fique preocupado, mas quero muito orações pela saúde do Davi. Pra mim é o que importa, quero meu filho, mesmo pequeno, bem.

Falei para o Ju de manhã: “o Davi da bíblia também era pequeno”. Ele, à tarde, me disse que nosso próximo filho vai se chamar Golias...rs

Beijos a todos

Ah, as fotos de grávida ficaram prontas. Vou por aqui algumas pra vocês verem!






sábado, 9 de maio de 2009

36a semana: seja bem-vinda!!!

Olá!!!
A situação das águas do Rio Poty já está sob controle, mas vem chegando água no Rio Parnaíba. A Chesf foi obrigada a abrir comportas e o nível de água aumentará em mais de 1 metro. Mas vi ontem na TV que não será nada comparado com o Rio Poty, não atingirá casas da encosta do rio.
A cidade agora está “em limpeza”. Estou com pena do pessoal do shopping, os lojistas que ficaram sem atividades justo na semana do dia das mães. Uma judiação. Mas como todos já voltaram a trabalhar, tenho certeza que hoje vai estar uma loucura!!!

Hoje é um dia muito especial. Já enchi os olhos de lágrimas mais de uma vez... tô escrevendo e ouvindo “posso enfrentar o que for, eu sei quem luta por mim, seus planos não podem ser frustrados. Minha esperança está nas mãos do grande Eu sou, meu olhos vão ver o impossível acontecer... Deus de aliança, Deus de promessa, Deus que não é homem pra mentir, tudo pode passar, tudo pode mudar, mas sua palavra vai se cumprir..”. Hoje, gente, completo 36 semanas de gestação – Deus trabalha para aqueles que nEle esperam...
Tenho sentido dores, alteração na pressão, contrações, dificuldade para dormir e para respirar, sem contar que posso afirmar com certeza que não é bom me olhar no espelho. Estou inchada demais, não tenho nenhum traço delicado... não saio de casa, não vejo ninguém, falo com pouca gente. Se alguém me liga de número diferente, não atendo, porque tenho medo de ser algum aborrecimento, melhor deixar pra lá – eu também estou muito ofegante pra ficar falando. Fora que eu deixo o celular no quarto quando estou na sala e não escuto tocar, a campainha ta bem baixinha. Ontem fui na Unimed pegar autorização para mais um ultrasson segunda e quando vejo gente que me conhecia, vejo os olhos de susto... Esse finzinho de gravidez tem sido uma prova de perseverança e resistência. Mas foi nele que eu vi a fidelidade do Senhor, porque aqui estou, na 36ª semana!!! Para quem teve contrações e ameaça de parto prematuro com apenas 33 semanas, é uma vitória... e também é nessa fase, de 36 para 37 semanas que o bebê fica a termo, ou seja, que ele passa de prematuro para não prematuro. A partir da semana que vem o Davi poderá chegar a qualquer hora!
Tudo já está prontinho esperando por ele (a não ser as lembrancinhas, que eu tô começando a ficar chateada porque até agora não estão prontas, já faz um mês que encomendei). Só está faltando o carrinho e o bebê conforto, que já estão comprados, mas o prazo de entrega é um pouco longo e estou esperando chegar... Deve chegar na outra semana, ainda.
Falando em carrinho, ganhei um carrão novo! É vermelho, lindo, do jeitinho que eu queria e sonhava! Agora tenho um porta-malas que caberá tudo do Davi, todas as suas tralhas! O chato é não poder nem sair pra dar uma volta, pra comemorar meu carro novo com as amigas. Espero que o cheirinho de carro novo fique lá me esperando.. hehe

Pois é, gente, muito obrigada pelas orações, permaneçam nelas, porque nosso Davi já alcançou 36 semanas e isso é muito bom! Lembra o que a Dra. Simone me disse: “cada semana é preciosa!”??? Pois é, mais uma preciosa semana ganhamos!
Falando em Davi, ele manda beijos a todos em forma de chutes!!!
E por útlimo: MÃE, MAIS UM DIA DAS MÃES LONGE DE VOCÊ! SAIBA QUE VOCÊ É O MEU EXEMPLO DE DEDICAÇÃO AOS FILHOS, DE AMOR, COMPREENSÃO E RESPEITO! VOCÊ E TUDO PRA MIM, PARABÉNS PELO SEU DIA e... chega logo...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Teresina inundada...

Oi, amigos, família!
Venho trazer notícias a respeito das enchentes daqui! Graças a Deus, de ontem pra hoje não choveu e me parece que hoje também não vai chover... geralmente quando chove, venta antes... e não está ventando. Mas vamos torcer para não chover durante a madrugada. O rio já baixou um pouquinho e eu acabei de passar lá perto da beira e só tem barro na rua: a água está acabando.
Está triste a cidade!
Se eu não estivesse de repouso, ainda assim não teria trabalhado nem ontem e nem hoje, pelo menos nas faculdades. Ontem cedo os alunos me ligaram falando que não teria aula (eu tinha marcado prova, alguém ia aplicar), em nenhuma faculdade, porque tanto o prefeito como o governador pediram para as pessoas não saírem de casa: o trânsito estava um inferno!
Na Defensoria, segunda, o expediente foi só até 10h e não funcionou nem ontem e nem hoje - lá está tudo alagado.
Pena são os desabrigados. A zona norte de Teresina, está de dar pena... ontem passava na TV casas inundadas até o teto!
O shopping, fechado. O Riverside inundou e as águas estavam quase chegando no sistema elétrico. Consequência: para evitar acidentes, foi desligada a energia de todo o pessoal de lá. A Karla e a Amanda, que moram em dois prédios chiques atrás do shopping, ficaram sem energia ontem e foram incentivadas a deixarem os apartamentos!
Aqui onde eu moro, graças a Deus não sofri com inundações! A zona leste, que é o lado de cá de rio, só foi muito prejudicada lá nas proximidades do rio (Poty) mesmo. Nem nos bairros pobres, se eles não são perto do rio, não tiveram grandes consequencias... o problema não foi uma tempestade, mas a chuva sem parar, o excessivo volume de água. Aqui em casa a energia parou e voltou umas 3 vezes, mas em bem curto espaço de tempo.
O negócio é não morar perto do rio.
O meu medo foi só o Davi resolver adiantar de vez e eu não conseguir chegar à clinica, onde ele vai nascer, la do outro lado do rio, que é toda equipada - pra ele e pra mim. Aqui, bem pertinho de casa, tem um hospital sim, mas não com os equipamentos e estrutura como a clínica! O meu único medo era esse, de as chuvas não pararem e continuar só com uma ponte para atravessar (as demais não é que cairam ou ficaram encobertas, mas o acesso estava inundado). O trânsito está louco!!!
Por isso, gente, o que eu preciso, é de oração: primeiro agradeça porque amanhã já faz duas semanas do susto, agradeça porque o Davi está crescendo e engordando e porque eu não tenho sentido dores. Agradeça porque Deus tem me abençoado muito, muito mesmo. E para pedir, vocês já sabem... Davi esperar e agora, as chuvas...
Tenho pedido orações em todo post e eu sei que Deus ouve o coração sincero, por isso que conto com o carinho de vocês. Não está sendo fácil estar sozinha nessa fase da minha vida, sem minha família aqui comigo - minha família que sempre esteve comigo e que nunca deixou nada me acontecer de ruim. Como eu já disse, tenho muitos amigos sim, mas todos têm seus compromissos e eu não me sinto bem atrapalhando suas vidas. E seria mentira se eu dissesse que não fico bem trancadinha aqui no quarto, quietinha... de preferência sem ter que levantar para atender telefone toda hora, especialmente se não é nada importante, tipo telemarketing...
O Juliano tem se descabelado pra conseguir cuidar de mim, conseguir resolver todas as coisas da casa e do trabalho dele, além do mestrado. E tem dado conta!
Davi, seu pai é um bravo homem, que às vezes veste uma capa de menino mas não demora para acordar para a vida. Ele tem seus defeitos, mas sonho que você, meu filho, seja como ele.

domingo, 3 de maio de 2009

35 semanas!

Oi, gente!

Desculpem o sumiço, sei que muita gente esta preocupada, mas já ouviram dizer que quanto menos a gente faz, menos quer fazer? Pois é, eu deitada aqui, nem para atualizar o blog, né?

Mas está tudo bem. É claro que estou morrendo de medo de tudo, depois do susto, mas não senti mais dores e até desinchei. Eu que nunca dei valor para esse negócio de repouso, nunca achei que fosse sério, hoje sei o quanto é um ótimo remédio quando se precisa! Faz mais de 10 dias que estou deitada na maior parte do tempo e isso me trouxe inúmeros benefícios, entre eles o de poder permanecer com o Davi aqui dentro.

Já tomei todas as injeções para amadurecimento dos pulmões do bebê, e agora, conforme a Dra. Simone disse, cada semana é PRECIOSA! E por isso a felicidade de completar já 35 semanas!
Segunda passada eu fiz outro ultrassom, o 3D (o Davi é a cara do Juliano), e o bebê já tinha engordado mais um pouquinho: de 1,835 kg que ele pesava na quinta, no dia do susto, já estava com 2,050 kg... pense na minha felicidade? Só não foi completa porque meu líquido permaneceu baixo: 7,9, enquanto o normal é a partir de 8,0. Minha pressão também estava um pouco alta na hora que eu passei pela consulta (13,5X9), mas tenho certeza que hoje está mais baixa!

Fiz fotos de grávida ontem, eu e o Ju... essa aqui de baixo foi no quartinho dele, feita pelo Ju mesmo, estou esperando as de ontem, feitas pela fotógrafa, devem ter ficado beeem melhor...

Eu tenho pra mim, dêem a opinião de vocês também, que o Davi chega lá pelo dia 25/05. A data prevista para o parto sempre variou entre 06 e 08 de junho, mas é praticamente impossível ele esperar até lá.
Amanhã farei outro exame de ultrassom, outra consulta e venho contar.
Muito obrigada pela torcida e pelos recados carinhosos daqui e do orkut e continuem com a gente nas suas orações. Nessa semana o Ju viaja quinta e eu fico só, é triste saber que não vai ter alguém me perguntando de hora em hora como eu estou... hehe

Falando nisso, posso desabafar? Odeio telefone fixo. Dá-lhe celular!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Foto do barrigão:

Hú, hú, vai crescer um barrigão, hú hú, vai nascer um meninão.....

sábado, 25 de abril de 2009

Passou a gripe e ... piorei...

Espero que esteja tudo bem com vcs...
De quinta para ontem fiquei internada... por uma besteira tão grande que quase fez o Davi nascer...
Na quarta à noite tomei um Yakult (aliás, fazendo justiça não era Yakult, era Chamito), dentro do prazo de validade e tudo mais - certinho - e Chamito é da Nestlé. Fui dormir, sentindo refluxo, mas tudo bem. Pra ser sincera, tomei 1, fui dar aula na Escola do Ministério Público e quando cheguei tomei outro, porque eu ainda estava me sentindo meio com refluxo, e achei que era algum probleminha gástrico, achei melhor tomar os tais lactobacilos vivos porque li que fazem bem.
De madrugada, lá pelas 2 ou 3 h, levantei, fui no banheiro e vomitei tudo. Depois levantei e vomitei mais, sempre o Chamito. Aí é que começou o mistério. Eu comecei a ficar com muita dor no estômago (bem em cima mesmo, não no útero ou costas, como é normal nas contrações), e essa dor, muito forte, dava exatamente de 10 em 10 minutos, ficava uns 10 segundos e passava. - comecei a olhar no relógio: 5h08, 5h18, 5h28, certinho mesmo, de 10 em 10. Esperei amanhecer e como eu já tinha uma guia pra fazer um US que tava planejado para 6a, fui logo fazer o exame... cheguei no laboratório e vomitei o único copo de água que eu havia tomado na quinta... com as dores de 10 em 10 min que não paravam. Quando deitei na maca pra fazer o exame e comentei essas dores com a médica que fazia o US, ela disse que eu estava tendo eram contrações e ligou imediatamente para minha GO, a Dra. Simone, que mandou eu correr para a maternidade - o Davi estava pesando quinta 1,835 kg (hoje já deve pesar mais, se Deus quiser, com 41 cm, mas meu líquido amniótico estava baixo, bem baixo... com o que eu vomitei e tal, era até esperado. Fui pra lá, passei pelo plantonista (a Dra. Simone estava em uma cirurgia em outro hospital), ele fez o exame do toque (aaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiii) e disse que o cólo do meu útero estava curto, passou aquela injeção para amadurecer os pulmões do Davi e me internou imediatamente - disse que eu não tinha dilatação, mas que estava perto de começar a ter... tomei soro com remédio para parar os enjôos e Buscopan para a dor, além da injeção do medicamento para amadurecer os pulmões do bebê. Chorei de desespero, mas o médico não se sensibilizou e disse que não poderia fazer mais nada.



O Juliano me deixou no quarto, foi ligar para alguém e voltou chorando também. Fazia tempo que eu não via meu marido tão abatido.



Até que a Dra. Simone chegou. Tranquilizou a gente, para variar, e fez outro exame de toque (aaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, de novo). Disse que o útero não estava curto, estava compatível com 33/34 semanas que é a minha idade gestacional. Mas disse que realmente eu tive contrações e estou em uma fase crítica, preciso de repouso absoluto. Tô tomando remédio para inibir contrações e tô usando progesterona, para esse relaxamento muscular do útero também. Achou melhor que eu ficasse internada na 5a e na 6a ela me liberava. E assim foi. Ontem cedo já cheguei em casa e fiquei só entre sala, quarto e quarto do Davi, que finalmente está pronto! Dia 30 tenho que tomar outra dose do medicamento para a maturação dos pulmões do bebê. Tomei quase 2,5 litros de soro no hospital e fui no banheiro fazer xixi uma vez só, ou seja, eu estava muito desidratada. Mas agora estou me enchendo de água.
Em resumo, tive um problema gástrico que deu reflexo em contrações.
O Cesar também me tranquilizou e disse que agora preciso só descansar e tudo vai ficar bem. Mesmo se o Davi nascer mais cedo, tudo vai ficar bem!!
Depois do susto, entendi que preciso correr!! A malinha do Davi vou arrumar nesse meu repouso forçado de 7 dias, e a minha também.

Queria aproveitar e agradecer o apoio de todos os amigos, eu nem quis alarmar ninguém, mas foi inevitável. A única que liguei foi a Soraya, porque além de grande amiga, eu sabia que ela iria para o hospital para me tranquilizar e o Juliano precisava sair resolver um pobleminha urgente, ele não quis me deixar só. Na hora do almoço já estavam lá a Amanda, Lorena, Karla, a Sara, a dona Maria Helena, o Mesquita, e mais à noite, a Glícia e o Michel. Todos preocupados! Agora já estou bem, só fico aqui deitadinha, com o computador apoiado nas pernas levantadas, fuçando coisas de gravidez. Tô bem, esse descanso tá me fazendo bem, de verdade. A Rosário, minha secretária, tá aqui comigo o tempo todo de segunda a sexta, fazendo tudo por mim! Fiquem tranquilos!!! Mãe, pai, família, está tudo bem!! Mas eu quero logo minha mãe!!! rsrsrs

Aos alunos eu quero dizer que vou terminar minhas aulas com vocês. Faltam mais duas aulas, mais ou menos, para cada turma para eu terminar o que eu tinha planejado e eu tenho certeza que Deus está cuidando para que semana que vem eu termine isso. Se Deus quiser, quinta estou na Facid e sexta no Ceut. E na quarta termino as aulas no MP. Não quero e nem vou deixá-los na mão, eu prometo!

Ah, querem fotos do quartinho do Davi???

Ainda falta alguma coisinha, mas fiz com muito carinho, o melhor que eu consegui, (apesar de querer mais), com um quarto tão pequenininho e sem nem comprar outro móvel que não o berço e nem arquitetos ou talento pra tal...rsrs ...
Para quem nem seu quartinho ia ter, o cantinho do Davi está um sonho pra mim!!!


O bercinho com os leõezinhos e a cortina de leão também. Consegui a faixa na parede com leões, elefantes e girafas.


Embaixo da foto tem um pedacinho da cama, ex cama de hóspedes e agora cama de quem quiser ficar pertinho do Davi..rsrs


Os nichos com os bichinhos de pelúcia do Davi... tem o leãozinho, o sapinho que ganhou da Tia Lê, outros bichinhos do mesmo fabricante do kit berço e cortinas e lá no último nicho, o Kung Fu Panda (presente da Tia Pândia) e o siri que eu tinha comprado em Salvador.



Tudo tão apertadinho..rsrs... Essa foto foi para vocês verem o que fiz com os puxadores dourados do guarda-roupas antigo... viraram leõezinhos...rsrs


Olha, as fotos não estão melhores porque nem tem como eu tirar, o quarto não me cabe quase...rsrs... e eu não posso fazer estripulias, mas queria deixar um pouquinho do cantinho dele, especialmente pra quem está tão longe!
BEIJOS A TODOS E OREM PELA GENTE!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Gripe

Estou de molho, na cama, por causa de uma baita gripe (é, peguei do Ju). Fiquei deitada ontem o dia inteiro, só tirando a hora que fui até a Dra. Simone para ouvir dela que não posso tomar remédio nenhum: só um Tylenol para febre ou dor e Rinosoro. Voltei pra casa e deitei, agora pensem: ja tá difícil eu levantar da cama para ir até o banheiro normalmente (é, gente, minha barriga está grande - a maioria sabe disso), imaginem com gripe e o corpo todo dolorido. Mas tudo bem, vai, hoje já estou melhorzinha. Em todo caso, a Dra. Simone me proibiu de dar aulas tanto ontem quanto hoje e queria até me dar um atestado para segunda. Nãããoooooooooo!!!!!!!!!!! Seria ótimo ficar em casa se eu não tivesse que terminar o conteúdo das disciplinas!! Fiquei chateada de não dar aula hoje e nem amanhã, quando eu ia antecipar (ou repor, sei lá, já perdi as contas) aulas.
Ontem eu passei tão mal o dia que o Davi mal se mexeu. Hoje, em compensação, ele já fez muita bagunça aqui dentro. O Juliano está em Brasília, morto de preocupação com a minha saúde, e com o fato de eu ficar sozinha, mas já tratei de acalmá-lo. Tenho certeza que Deus vai cuidar de mim essa noite já que não vou tê-lo comigo.

Aproveitando esse chá de descanso que tô tendo, puxo meu computadorzinho para o quarto e fico leeendo e leeendo coisas sobre maternidade. Já contei do parto normal que eu quero, né? Pois é, agora outra coisa que tem me chamado a atenção é o fato da amamentação. Vou tentar exclusiva até os 6 meses, principalmente se eu tiver leite suficiente. O problema foi no "amamentar em público", que eu nunca tinha parado pra pensar.
Não sou daquelas pessoas que vai tirar isso numa boa, de verdade. Fora o Juliano, minha mãe e minhas amigas, não quero mais ninguém metendo o bedelho, olhando. Se encostar no meu peito então, ah, meu Deus, me poupe, nem sei o que eu sou capaz de fazer. Se eu perceber que a pessoa está louca de vontade de me ver amamentar, é capaz que eu me tranque no banheiro com o bebê. Eu juro. Odeio gente que fica olhando - olhando tudo, sabe, olhando você conversar, olhando você comer, olhando você falar no telefone e principalmente olhando você num momento de intimidade, como é amamentar.
Eu estive lendo uma reportagem sobre o assunto, e já sei que o negócio vai pesar. Vou colocar aqui alguns trechos:

"As mulheres que têm vergonha de expor o corpo na praia ou na piscina, por exemplo, são fortes candidatas a ficar divididas entre o desejo de satisfazer o filho e o receio de expor a mama. "Quanto maior é a aceitação do próprio corpo, menor é a vergonha de amamentar com pessoas por perto", completa a psicóloga clínica Katia Cristina de Araújo Barboza, de São Paulo."

- gente, eu sempre tive vergonha de ficar de biquini na frente dos outros. Nunca usei biquinis pequenos e nunca quis expor meu corpo, nem com roupas normais, muito menos na praia e piscina...

"O problema é que, muitas vezes, as pessoas em geral também não encaram o ato como algo natural. Isso acontece até entre os amigos. "Quem está na presença da mãe que vai oferecer o seio à criança fica mais sem graça do que a própria mulher que amamenta. Por uma questão cultural, elas agem como se não pudessem olhar", diz Ivete Halpern."

- não vou mentir que várias vezes, para evitar o constrangimento da mãe, eu mesma saio de perto e dou bronca em quem fica olhando. Eu fico sem graça e constragida por imaginar a mãe sentindo vergonha.

"Ivete Halpern, psicóloga clínica das Maternidades Pro Matre e Santa Joana, em São Paulo, explica que a amamentação não está 100% desvinculada do objeto sexual porque fora da maternidade a mama tem essa conotação."

- eu nunca duvido da existência de tarados e mulheres curiosas demais de plantão.



E aí vc me pergunta: Ana, vc não vai amamentar em público? E eu te respondo que vou:

"Poder suprir todas as necessidades alimentares do filho, principalmente nos primeiros meses de vida, causa uma grande satisfação nas mães e também um sentimento de segurança por ter a capacidade de prover seus bebês com o próprio leite. "Ter consciência de que a amamentação é a melhor opção para as próprias mães e para seus bebês, dá muito mais segurança para que o aleitamento materno seja praticado em lugares públicos", explica Juliana Florêncio."

(Fonte: http://meunene.uol.com.br/Edicoes/90/artigo11137-1.asp)

domingo, 12 de abril de 2009

32a semana

Olá!!
Espero que todos tenham tido uma ótima páscoa! Quando eu morava em SP, geralmente hoje era o dia que passávamos em família, geralmente eu e o Ju na casa dos meus pais, com meus irmãos. Mas, morando aqui em Teresina, passamos só nós 3 mesmo. O Ju passou a noite com febre e dor de garganta e hoje cedo fomos ao médico. Aí, ele não quis almoçar, eu comi uma comidinha congelada da Taeq mesmo e preparei um Neston pra ele. Fora a ida ao médico, não saímos de casa. Aliás, assim foi o nosso feriadão, em casa o tempo todo, só descansando - e comendo. Mas foi ótimo, deu pra descansar de verdade. Sem contar que tínhamos a Alessandra e o Flávio chamando a gente o tempo todo pra ir pra casa deles, a Amanda ligando para programações, a Karla também. Mas o meu inchaço e essa crise do Ju fizeram a gente ficar quietinhos por aqui mesmo.

Com o Davi tá tudo bem, vou ver se faço um novo ultrassom no começo da semana que vem e, se der, em 3 D. Já tentamos o 3d, mas o bebê ficou com a mãozinha no rosto o tempo todo, ou seja, não deu pra ver nada. As pessoas perguntam se ele mexe muito, mexe sim e, acreditem, ele soluça...rsrs. É uma graça, mas fico com pena... bom mesmo é sentir seus chutes na minha costela e seus socos nos meus ovários...rsrs ... nunca foi tão bom apanhar!

Quanto ao parto, estou decidida a tentar o parto normal, apesar de não ter nenhuma amiga que fez isso ultimamente.Tô pesquisando muito sobre o assunto, e cada dia mais sonho com um parto normal. Ou seja, é bem capaz que o Davi nasça só lá pelo dia 08/06 mesmo, porque vou esperar até onde puder... acho que a cesariana eletiva não é, definitivamente, a melhor opção. Eu tenho muito medo do parto, e tal, mas vou confiar na Dra. Simone. Se tiver qualquer possibilidade de sofrimento fetal, eu vou na faca mesmo e faço a cesaria. Mas se correr tudo bem, quero normal, quero trabalho de parto, com contrações e rompimento da bolsa e quero o Davi fazendo força sem o "choque" que é uma cesariana para o bebê. Mas, veremos. Conforme a Dra. Simone, ela não tem bola de cristal para me garantir o parto normal, mas vou falar pra ela que eu só aceito a cesária se o Davi correr algum risco de esperar nascer pela via normal. Tô na procura de uma doula aqui em Teresina, que são aquelas mulheres que orientam a mulher grávida, até o parto.
Sei, também, que está um pouco tarde para eu optar pelo parto normal, eu deveria já ter feito essa opção e feito exercícios especificos, mas penso que o corpo da mulher nunca "desaprendeu" como se pari, né? Pois é, minha primeira opção é parto normal. Mas se não der, fazer o que, entro na faca mesmo!

Pois é, por hoje é só...
Deixa eu cuidar do bebê maior (Ju) que ta dodói!!!

sábado, 4 de abril de 2009

Chá de bebê!


Oi gente. Ai que preguiça de escrever!!!
Mas vamos lá!
O chá, semana passada, foi ótimo. Se não tivesse chovido, como eu tinha previsto, seria melhor, porque ficou todo mundo apertado no salão do prédio, todo mundo sentou, mas ninguém se mexeu. Fotos? Esqueci de tirar! Tirei do bolo de fraldas, porque foi logo no começo. Depois, esqueci do resto...
Quanto aos presentes, gente, ganhei muuuita coisa. Cada coisa linda, linda, linda, não dá nem pra explicar. “Definitivamente, não faltou nada”, eu pensava. Mas depois do chá, ganhei outros presentes que faltavam sim. AGORA eu sei que não faltou nada. Hehehe...
Acho que a melhor parte do chá foram as brincadeiras. Foi legal a do bolo de fraldas (perguntei quantas fraldas usei para fazer o bolo), e imaginei que várias pessoas acertariam – mas não foi bem assim. Teve gente que chutou em 32 (se não me engano, o Zédu) e outros em 97 (a Rejane) fraldas – margem grande, né? Mas, enfim, só a Clara e a Tainah que acertaram e no critério de desempate, as duas empataram também. Então, sobrou para a Louise (minha sobrinha piauiense de 1 aninho e 9 meses) sortear uma das duas. E foi a Tainah que ganhou um pen drive! (tá, foram 65 fraldas no total). No baby bingo (não podia gritar bingo, tinha que gritar Davi), quem começou ganhando foi a Karla (regata da M. Officer) e depois muita gente ganhou também... tinha vários brindes, e entreguei todos. Desde ovo Batom da Garoto, porta-cds, chocolates da Cacau Show, chaveiros, etc, até um frango desossado que o Maurício, dono do arpoador doou na hora pra prolongar a brincadeira.
Quanto às comidinhas, acho que tudo estava gostoso. O pessoal perguntou, então vou falando de onde era cada coisa: o creme de galinha foi a Rosário com a cunhada dela que fizeram, o brownie e a torta de frango também foram da Rosário, os docinhos foram da Casa do Salgado, o bolo (maravilhoso de côco com abacaxi) e o escondidinho de carne de sol da La Trufel, os quiches e pãezinhos da Socorro do Buffet Splendore ou padaria Paladar, as tranças e sanduíches de metro foram do Valdir e os patês foram meus mesmo. Os pirulitos de toalha e bolo de fraldas eu que fiz. A Cris e a mãe ajudaram a enrolar as 65 fraldas e eu montei o bolo e decorei. Os pirulitos de toalha eu fui chata e egoísta, porque cismei que só eu sabia fazer do jeito que eu queria... hehehe... confesso. Eu que montei aqueles centros de mesa cheio de doces, e as toalhas, mesas, cadeiras, taças, pratos e garfos aluguei da Class. Eu queria por o nome de todo mundo porque achei que todos os serviços foram como eu imaginava ou melhor, achei tudo gostoso e espero que vocês que foram tenham gostado.
Eu amei a presença de vocês. Fiquei constrangida em saber que às vezes digo que não tenho ninguém em Teresina, que não tenho família aqui. Realmente, de família, aquela que me viu crescer e casar, só tinha minha mãezinha e a Cris, que praticamente é minha irmã, e que, sem elas, o chá não saía, me ajudaram demais. Mas meus amigos daqui de Teresina me mostraram, no chá, que aqui realmente é o meu lugar, e que não posso reclamar de nada. Quanta atenção, quanto carinho! De novo, todos os méritos para os meus amigos-alunos também que, com tanta coisa pra fazer num sábado à noite, vieram aqui.
Ai ai, tô com vontade de chorar... nem sei como agradecer o carinho de todos.
Pra quem não veio, eu sei que muita gente teve compromissos e outros não puderam por causa do toró. Mas fiquem tranqüilos que foram bem representados pelas quase 80 pessoas que vieram... e apesar de sentir a falta de vocês, entendo que muita gente queria vir, mas não deu.

Bom, o post ficou grande, né??? Então vou colocar fotos do chá que eu tenho e as que a Clara tirou e me passou (muito obrigada, Clarinha), pra quem veio recordar e pra quem não veio ver um pouquinho!
Beijos e muuuuuuito obrigada para todos!





O bolo de fraldas e os pirulitos de toalha.


Presentes do Davi...


Meninas da Vara da Infância


Alunas queridas!


Meire e Terezinha... em atitudes suspeitas com os doces da mesa...


Bolsa da Tia Alê... no fim da festinha